O projeto Pão Solidário teve seu inicio em dois mil e dezoito a titulo experimental e, no dia 15 de agosto de dois mil e dezenove ocorreu o encontro inaugural com nova turma tendo seu formato e metodologia qualificada. Assim, os encontros têm ocorrido nas dependências da Cozinha Solidária situada na Travessa Paulo Afonso, 477, em Barreirinhas, sempre às sextas-feiras.

O Pão Solidário é uma ação da Dignivida que beneficia 12 mulheres, mães de crianças que são atendidas pelo Centro Social e Educacional Catavento. Desta forma, o projeto objetiva promover a organização de mulheres com vistas à equidade de gênero e o protagonismo feminino num contexto de produção de pães e a geração de trabalho e renda, a partir da perspectiva da economia e das finanças solidárias.

A cada encontro semanal as mulheres se ocupam com temas teóricos e com atividades práticas da arte da panificação. Desse modo, as mulheres vivenciam momentos teóricos e práticos. Os encontros semanais são acompanhados por facilitadores/as que durante as Rodas de Conversa abordam questões do universo feminino no sentido de fomentar a equidade de gênero e o protagonismo da mulher bem como assuntos referentes à economia solidária e a elaboração e realização de Feiras de Trocas no sentido de experimentar nova e sustentável economia que valoriza a criatividade e as ações alternativas em prol da solidariedade e da sustentabilidade econômica e política de grupos e organizações não governamentais. Durante as Rodas de Saberes e Fazeres ocorre a fabricação de pães de sal destinados para as crianças do Centro Social e Educacional Catavento. E, dentre em breve serão elaborados e comercializados pães de mandioca, de batata entre outras receitas em espaços públicos de Barreiras bem como em feiras solidárias e criativas em outras municipalidades baianas no sentido de diversificar a fonte de renda e promover a integração e o trabalho das mulheres.

Hoje, 13, as mulheres participaram de uma roda de conversa sobre a história do pão e experimentaram amassar a farinha, formatar e assar diversos pães que foram consumidos entre elas. E, outra porção de pães foi dividida solidariamente entre as mulheres que levaram pãezinhos para seus filhos. Uma entre as mulheres beneficiadas pelo Pão Solidário disse: “Hoje como o pão que eu mesma fiz”. Uma experiência carregada de simbolismo que forja a construção para empoderamento particular e coletivo.